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Foto do escritorLeonardo Nissen

O que é um carcinoma "in situ" de mama?

Um carcinoma in situ de mama é um estágio inicial de câncer de mama em que as células cancerosas são encontradas apenas no local onde se originaram, sem se espalhar para os tecidos circundantes. Isso significa que as células cancerosas estão confinadas à camada mais interna dos ductos mamários ou dos lóbulos mamários, e não invadiram os tecidos vizinhos.


O carcinoma in situ é frequentemente dividido em dois tipos principais: o carcinoma ductal in situ (CDIS) e o carcinoma lobular in situ (CLIS). O CDIS se origina nos ductos mamários, enquanto o CLIS ocorre nos lóbulos mamários.


Vale explicar que o surgimento do câncer é um processo lento e gradual, a partir de células normais. A primeira fase do processo envolve as alterações benignas, tais como hiperplasia simples ou usual, adenose, adenose esclerosante e várias outras. Nesta fase o risco de câncer de mama não se altera e estas lesões não costumam se transformar em câncer.

No carcinoma in situ as alterações já são muito semelhantes ao carcinoma invasivo. Porém, como a lesão continua dentro do ducto mamário (in situ = localizado), não há capacidade de invadir outros tecidos ou atingir órgãos distantes. Estima-se que cerca de 50% destas lesões evoluam para carcinoma invasivo em 10 anos.




Esse processo de evolução do câncer de mama é gradual, e é essencial detectar e tratar precocemente as lesões pré-cancerígenas.


É importante lembrar que o carcinoma in situ de mama é detectado por meio de exames de rastreamento, como mamografias, e é um exemplo de como a detecção precoce pode salvar vidas no combate ao câncer de mama. Portanto, é essencial que as mulheres façam exames regulares e sigam as recomendações médicas para garantir a saúde das mamas.


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